
"Para o ano, a questão da prescrição começa a colocar-se em relação a alguns processos", declarou Francisca Van Dunen, para quem a questão da nomeação dos assessores militares deverá ser decidida quanto antes. "Se surgirem essas situações, a responsabilidade não poderá ser imputada ao Ministério Público (MP)". Já António França, procurador da República, que coordena a secção militar do DIAP do Porto, disse ao DN que o "problema já foi colocado superiormente", mas até agora não houve decisão.
É que, segundo este magistrado, apesar de o parecer do assessor militar "não ser vinculativo", é "obrigatório" aquando da dedução da acusação. Alguns procuradores do MP entendem que as acusações devem ser deduzidas mesmo sem o parecer prévio dos assessores. No entanto, isto daria ao arguido a hipótese de alegar a nulidade do despacho por incumprimento da lei.
O QUE DIZ A LEI. "As competências dos assessores militares vêm expressas na Lei 101/2003, que define os parâmetros da sua actuação junto do MP, estabelecendo que estes "emitem sempre parecer prévio, não vinculativo" sobre os requerimentos de aplicação de medidas de coacção a militares na efectividade de serviço e na "dedução da acusação ou arquivamento de inquérito". Por resolver estão também problemas funcionais. Os assessores devem ou não ser remunerados? Quem deve assegurar o pagamento? Até agora, os ministérios da Defesa e da Justiça ainda não se entenderam quanto a estas matérias.
Refira-se que as secções militares dos DIAP apenas podem investigar crimes "estritamente militares" que vêm definidos no novo CJM. Por exemplo, só é considerado crime de corrupção estritamente militar quando este coloque em causa a segurança nacional. Ou seja, se um militar praticar um crime de corrupção, tal como vem descrito no Código Penal, a investigação corre na justiça civil.
De acordo com o último relatório de actividades da PJM (2004), a que o DN teve acesso, com a entrada em vigor do novo CJM, a 15 de Setembro de 2004, foram entregues no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa 320 processos. A maior parte diz respeito a crimes de deserção, seguindo-se os crimes de furto, roubo, abuso de confiança e burla. No lote, seguiram ainda 17 processos relativos a espionagem, revelação de segredos e aliciação, 11 dos quais investigados na Armada.
Fonte: DN
1 comentário:
Best regards from NY!
Pharmacies and drug stores in euclid oh ohio Modafinil licensed for depression in britain Modafinil pills ritalin 27positive drug test27 modafinil provigil voyeur jennison http://www.buy-modafinil.info/modafinilabuse.html Cialis mexican cialis Tits mature juggs Canadian web hosting and dedicated servers canada website debt consolidation services hard scrabble farms north salem2c ny Valtrex research Home depot staffing
Enviar um comentário